O VMA 2010 aconteceu neste domingo (12) e como eu tô meio ausente e blah blah blah só tive saco pra escrever isso agora. Eu não sou de vir aqui e mostrar pra vocês a mais recente topada da Paris Hilton ou muito menos a nova roupa da Lady GaGa, pois até pouco tempo eu conseguia tolerar. Eu sou um grande fã dela, e nesses casos, muito imparcial também.
Acontece que, como de praxe, ela fez várias trocas de roupas, uma delas era um vestido de carne. Daí eu disse: “Tudo bem, é sintético. E a idéia parece legal.”. Mas acontece que recentemente eu descobri que se tratava de carne de verdade. Carne essa que evidentemente não estava mais fresca, pois estava cortada e costurada. Dá uma olhada:
Eu reagi diferente não pelo fato dela estar usando carne, e carne representar a morte de algum animal que não queria morrer (como diz o próprio PETA sobre a capa da Vogue). Mas sim por se tratar de carne viva, que devia estar fedendo e que foi motivo de constrangimento entre ela e os outros convidados. Não vejo nada de errado em querer levantar uma bandeira e dizer “ei, eu me sinto assim”, mas desde que se respeite o direito do outro de ficar fora da sua manifestação. Exemplo?
Imagina o perrengue que a Cher teve que passar ao segurar a bolsa dela, e não só a bolsa, mas ter que abraçar GaGa. Bom, a mulher tinha um cadáver sobre o corpo. E enquanto andava com o vestido ela se comportava de uma maneira totalmente alheia ao fato dela estar “vestida de morte”. Ela sorria, abraçava as pessoas, acenava e parecia pensar estar usando um vestidinho de ceda com estampas de flores.
Anyway, essa é a diversidade né? É disso que a gente gosta, e é por isso que a gente luta. Pra que cada um possa seguir sua própria natureza. E como diz o nome do novo CD dela (Born This Way) que foi anunciado na mesma noite: nascemos assim.
Agora vamos rir da coisa, né gente? Passando pelo G1 eu vi uma matéria bem engraçadinha. Ó só:
- I'm vegetarian, darling, I'm not there!
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